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Alunos da Ufba ficam sem aula após paralisação no campus São Lázaro

Protesto bloqueou salas e suspendeu aulas no campus

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 5 de junho de 2025 às 16:53

Cadeiras foram posicionadas para bloquear entradas e salas de aula
Cadeiras foram posicionadas para bloquear entradas e salas de aula Crédito: Reprodução/Redes sociais

Estudantes do campus São Lázaro da Universidade Federal da Bahia (Ufba) ficaram sem aula na manhã desta quinta-feira (5), depois que alunos de um movimento estudantil, autointitulado Ocupa Ufba, fizeram uma paralisação no local e impediram o funcionamento das aulas. O ato começou às 6h. Cadeiras e quadros foram posicionados em corredores para impossibilitar o o às salas de aula.

“Alguns professores deram aula em outros lugares como na cantina. Está tudo fechado, colocaram cadeiras e quadros. Ninguém sabia de nada, chegaram 6h da manhã e o diretor não tem autoridade para parar a movimentação”, disse uma estudante de filosofia, que não quis se identificar

De acordo com uma publicação de estudantes que organizaram o ato, as ações são "contra o arcabouço fiscal” e os “ataques que vêm precarizando a universidade” e devem durar até o dia 12 de junho.

“Nossa luta é por dignidade, recomposição orçamentária e condições reais para estudar! Não aceitaremos calados o abandono que vivemos: RU com redução de proteínas e fichas insuficientes, bolsas atrasadas, salas sem ar-condicionado e acústica precária, BUZUFBA em crise”, diz a legenda.

Em um comunicado assinado por diversos centros e diretórios acadêmicos de variados cursos, o Diretório Central dos Estudantes (DCE), representação máxima dos alunos, repudiou a paralisação das aulas nesta quinta, afirmou que não foi consultado e que não haverá greve entre os dias citados pelo movimento.

Estudantes bloqueiam salas e corredores com cadeiras por Reprodução/Redes sociais

“Esclarecemos que nem o Diretório Central dos Estudantes da Ufba, nem a assembleia estudantil e nem o Conselho das Entidades de Base (CAs e DAs) convocaram paralisação de sete dias. Aos estudantes do campus de São Lázaro, reiteramos que repudiamos qualquer forma de impedir o direito de ir e vir da comunidade”, informa a nota.

Em nota, o Ocupa Ufba afirmou que dialogou com o DCE em uma assembleia deliberativa convocada no último dia 27, que contou com cerca de 200 alunos, entre os participantes estavam representantes eleitos de CAs e DAs. Houve um debate sobre o que seria feito em relação à manifestação do dia 29, convocada pela UNE, em defesa da educação e contra os cortes orçamentários e o arcabouço fiscal.

"No momento em que o quórum presente nesta assembleia propôs alteração na pauta a ser debatida, visando a uma paralisação estudantil e a um calendário de mobilização efetivo, adequado à situação da Universidade Federal da Bahia, os representantes do DCE presentes no local optaram por abandonar o espaço. (...) A totalidade dos alunos ali presentes deliberou por ampla maioria a favor de uma paralisação do dia 05/06 ao dia 12/06 começando pelo campus de São Lázaro — um dos campi que mais sofre com a precariedade cotidiana da universidade. Assim, surgiu o movimento OCUPA UFBA, a partir da auto-organização do corpo estudantil", diz a nota.

Em nota, a Ufba disse que tomou conhecimento do protesto e está negociando com os organizadores, mas não informou se aulas continuarão interrompidas entre os dias 5 e 12 de junho. "A direção da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) está em diálogo com o grupo, que é acompanhado pela istração Central", informou.